domingo, 4 de setembro de 2011

Treinamento de fuzileiros navais simula operações reais de combate




Mas de 1.200 militares participaram de um dos principais treinamentos do Corpo de Fuzileiros Navais, entre os dias 20 e 28 de agosto, no campo de instrução da Escola de Sargentos das Armas (EsSA), em Três Corações (MG). O propósito da ação foi o aprimoramento técnico e tático das tropas, além da manutenção da sua prontidão operacional.
O exercício foi dividido em duas fases: a primeira, concluída em 24 de agosto, foram treinadas unidades subordinadas à Força de Fuzileiros da Esquadra (FFE). Armamentos orgânicos como o canhão do tipo obuseiro 105mm Light Gun, lançadores de granada morteiros 120mm, 81mm e 60mm, além de canhão antiaéreo 40mm Bofor, foram utilizados para realização de tiros e lançamentos reais. Os fuzileiros receberam, ainda, treinamento de comunicações operativas e de uso de Veículos Aéreos não Tripulados (VANT).
Na segunda fase, as equipes da FFE e da Força Aeronaval uniram-se em uma operação anfíbia simulada, representando um grupamento operativo de fuzileiros navais, no nível unidade anfíbia, organização de 800 a 2.200 homens dividia por tarefas.
Os fuzileiros estão prontos para serem empregados em qualquer operação no prazo máximo de 48 horas. Na Estratégia Nacional de Defesa, eles são descritos como Força Expedicionária de Emprego Rápido.
Parte dos militares que atuou na cidade mineira serviu no Haiti e participou das Operações Rio I, II e III, quando a Marinha do Brasil apoiou a ocupação dos Complexos do Alemão e do São Carlos, além da Comunidade da Mangueira.
Comandante da EsSA visita operação
No dia 23 de agosto, o Comandante da EsSA, General de Brigada Fernando Vasconcellos, visitou o campo de instrução, onde operavam as tropas da FFE. Acompanhado pelo Comandante da Divisão Anfíbia, Contra-Almirante (FN) Washington Gomes da Luz Filho, o General Vasconcelos assistiu à apresentação do planejamento e às medidas de segurança adotadas durante o treino.
No campo de instrução, o General assistiu aos exercícios de tiro real de canhão antiaéreo, operado pelo Batalhão de Controle Aerotático e Defesa Antiaérea, e acompanhou o lançamento de VANT. O equipamento sobrevoou a 300m de altura, gravou e fotografou o local, produzindo um material utilizado no planejamento do exercício de simulação da operação anfíbia.

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