Em um passado não muito distante circulava no meio militar que o Exército Brasileiro tinha grande interessante no tanque de batalha ucraniano T-84 Oplot |
A visita do ministro da Defesa da Ucrânia, Mykhailo Bronislavovych Yezhel, ao Brasil, na qual viera um grupo de empresários ucranianos consigo, foi recheada de reuniões com o seu homólogo brasileiro, Celso Amorim e com o chefe do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), o general José Carlos de Nardi, entre outras autoridades, frutificou em distintos acordos e propostas militares.
Conjuntamente com o diretor da Agência Ucrânia de Estaleiros, fora proposto ao Brasil não só a construção de navios de patrulha oceânica de 500 toneladas e, em de forma conjunta (entre Ucrânia e Brasil) navios de 1800 toneladas. Os ucranianos também expressaram desejo em participar da licitação de navios escolta de 6200 toneladas para a Armada Brasileira.
No âmbito terrestre, o leque de ofertas incluiu a possibilidade da à Ucrânia transferir tecnologia para o Brasil para fabricação de mísseis de cruzeiro em solo Brasileiro. Igualmente, a Ucrânia ofereceu ao Brasil distintos tipos de veículos blindados.
No âmbito aeronáutico, a visita ministerial havia sido presidida por uma delegação da empresa ucraniana Antonov, que ofereceu a diversas linhas aéreas regionais brasileiras, principalmente a empresa gaúcha NHT, o avião bimotor AN-38/100. Os ucranianos também ofereceu ao Brasil a oportunidade de reativar o projeto AN-70, por hora com apenas duas exemplares de pré-série na Força Aérea Ucraniana. Os ucranianos acreditam que o AN-70 é o único rival já projetado para o Airbus A-400M. A oferta ucraniana, de reativar o projeto do AN-70 não agradou aos brasileiro em um primeiro momento. Amorim preferiu destacar as características do projeto nacional KC-390 da Embraer. Mas Amorim prestou atenção em outra oferta ucraniana, a do avião de patrulha biorreator AN-168, uma variante do AN-148, que comercialmente não teve sucesso.
Nenhum comentário:
Postar um comentário