sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Comandante do Exército visita o Centro de Instrução de Artilharia de Foguetes


 No dia 27 de setembro, o Comandante do Exército, General-de-Exército Enzo Martins Peri, realizou uma visita ao 6º Grupo de Lançadores Múltiplos de Foguetes e Campo de Instrução de Formosa (6º GLMF/CIF).
A atividade foi acompanhada pelo Comandante do Departamento de Ciência e Tecnologia, General-de-ExércitoSinclair James Mayer, pelo Chefe Interino do Departamento de Engenharia e Construção, General-de-DivisãoJoaquim Maia Brandão, pelo Comandante Militar do Planalto, General-de-Divisão Araken de Albuquerque, e demais autoridades.
Na ocasião, o Comandante da Força presidiu a formatura geral da OM e assistiu a uma palestra proferida pelo comandante do Grupo. Na sequência, visitou as instalações da Unidade e o Centro de Instrução de Artilharia de Foguetes, onde verificou o treinamento operacional do Sistema ASTROS II, executado em computadores pelos oficiais e sargentos do atual Curso de Manutenção Auto e Eletrônica.






Vídeo CCSE – Operação Ágata II

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Operação Curare III


17ª Brigada de Infantaria de Selva, AvEx e órgãos governamentais contra delitos transfronteiriços





Está ocorrendo a “Operação Curare III”, com  a finalidade de intensificar a presença do Exército Brasileiro junto à faixa de fronteira da Amazônia Ocidental Brasileira, reprimindo os delitos transfronteiriços e ambientais. Além da 17ª Brigada de Infantaria de Selva, e do 4º BaVEx, participam Agência Brasileira de Inteligência (ABIN), Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, Receita Federal, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), além de órgãos similares sediados nos Estados da Região Norte onde acontece a operação, Rondônia e Acre.





Junto com ações repressivas, há missões de patrulhamento e fiscalização, sendo também desenvolvidas ações de caráter cívico-social, com destaque para o atendimento médico e odontológico aos residentes na área de operações. Outra edição da Curare -  nome de compostos químicos orgânicos conhecidos como venenos de flecha, extraídos da casca de certos cipós de plantas da região, que  intensa e letal ação paralisante, embora sejam utilizados medicinalmente como relaxante muscular ou anestésico - ocorreu no início do presente ano.






FONTE: EB

Você não sabia, mas já existe' mostra novidades para Segurança Pública


Você não sabia, mas já existe. A coluna de ciência e tecnologia do Bom Dia Brasil foi atrás das últimas descobertas que estão facilitando o trabalho da polícia. Mais precisão, rapidez e segurança para atender a população.
Na Central de Vídeo e Monitoramento da Polícia Militar do estado de São Paulo, onde imagens chegam às centenas monitores através das 270 câmeras espalhadas por toda a cidade de São Paulo. E não são só as câmeras que ficam no alto dos prédios, nos postes, não. Tem também câmeras móveis.
São muitas câmeras moveis. Uma delas tem uma transmissão com equipamento de link que transmite imagens ao vivo e de qualquer ponto da cidade. A PM também tem câmeras moveis, que são as ‘motolinks’. Em uma cidade com mais de sete milhões de veículos, essa agilidade ajuda muito.
Soldados aprimoram técnicas em moderno centro de treinamento do Exército
Você não sabia, mas já existe: no Rio de Janeiro, soldados aprimoram suas técnicas de ação em um moderno centro de treinamento do Exército.
De longe não é possível ver muita diferença no som da operação ou na ação dos soldados, mas é tudo uma simulação com efeitos bem reais. Câmeras estão espalhadas por toda a cidade cenográfica e coronel Senna vai mostrar a evolução da tropa que está entrando em uma favela cenográfica, montada em um grande terreno do Exército, na Zona Oeste do Rio. As cerca de 20 estruturas estão espalhadas sem muita ordem, exatamente como casas em uma favela de qualquer grande cidade. As armas: fuzis de verdade, do tipo FAL, usados pelo Exército. Com algumas diferenças.
"É uma munição de festim. E o emissor laser que nós chamamos de Sat. Quando acionado o festim, dispara um facho de laser que vai sensibilizar no oponente esses sensores", afirma o coronel Ângelo Senna.
Os sensores se espalham pelo corpo dos soldados. Cabeças, ombros, peito. Eles recebem o raio laser, disparado cada vez que se puxa o gatilho e viaja na mesma velocidade e com o mesmo alcance da bala de fuzil - 400 metros de distância. Ao atingir um dos sensores, o equipamento diz exatamente a gravidade da lesão.
"Esse equipamento reproduz as condições mais próximas a realmente um combate. Um combate em área de selva, um combate a área de montanha, ou mesmo um combate urbano. O Exército brasileiro está empenhado em operações da lei e da ordem em favelas do Rio de Janeiro”, ressalta Rodrigo Pimentel.
O treinamento começa com uma metralhadora que abre caminho para a entrada da tropa no terreno. Uma granada de fumaça foi lançada para dar certa cobertura para os militares. É impressionante como a fumaça prejudica a visão tanto da equipe de reportagem, quanto dos soldados.
“Ela foi lançada para diminuir a capacidade do inimigo de alvejar a tropa”, conta o coronel.
Ao mesmo tempo em que há uma progressão da equipe, oficiais de boné branco funcionam como juízes dessa guerra. “Chamamos de ‘oca’ - observador, controlador e avaliador. A missão deles é identificar o que a tropa está fazendo de certo e de errado”, explica o coronel Ângelo Senna.
O tempo todo eles vão recebendo orientações dos soldados que vão fazendo as primeiras entradas e, ao mesmo tempo, continua o fogo da metralhadora principal minando determinadas resistências no alto do morro.
À medida que a progressão vai acontecendo, alguns soldados vão caindo. Eles tiram o capacete e ficam no chão. É sinal de que eles foram atingidos. A máquina dá a eles um sinal: ‘morto’ e ele tem que ficar assim para registrar a morte dele e que ele não está mais no treinamento.
Rodrigo Pimentel faz um teste interessante. “Vou me disfarçar de civil, que está transitando em uma área que está em guerra. O interessante foi a preocupação com energia, com bastante força e preocupação de me tirar da linha de tiro. Fui colocado em uma parede para ser protegido.
Isso é a sinalização de que existe uma preocupação com o efeito colateral, com a vítima civil, de que a tropa esteja preparada, adestrada para esse tipo de eventualidade, de surgir um inocente no meio de uma avenida no meio de uma rua e preservar essa vida humana”, explica Rodrigo Pimentel.
Depois da simulação é possível perceber que o Pimentel não recebeu nenhum tiro e nenhuma voz de comando “Você está morto”. “Ouvi mais ou menos 1000 disparos no mais próximo da realidade possível e eu circulei no meio. Se o equipamento está funcionando, eu não morri. Mas, vamos ver se está funcionando”, fala Rodrigo.
Para testar se o equipamento está funcionando, um soldado vai realizar um tiro preciso em uma área do corpo de Rodrigo Pimentel. Ao ser alvejado, o equipamento emite o sinal: “morto”.
“Bom, morri”, brinca Pimentel.
Apesar de toda a progressão da tropa, da intensa quantidade de tiros que houve no local, ele não foi atingido. No final do treinamento quando os soldados começam a voltar para o quartel entra em campo outra tropa que vai analisar esses dados através de equipamentos tão modernos quanto os que os soldados usam na simulação.
Os soldados vêm em uma fila indiana, se apresentam em um carro com um computador, dão o seu nome de guerra e, ao mesmo tempo que dão esse nome de guerra, são registrados no computador em uma comunicação sem fio com uma máquina. O equipamento registra quantos tiros aquele soldado deu, eventuais mortes que ele provocou e os tiros que ele levou também.
“Indica de quem foi realizado cada disparo e em que momento. Então, dentro de uma cronologia, temos condições de identificar, inclusive, onde estava o militar quando ele foi atingido e enquanto ele atingiu alguém”, explica o coronel Ângelo Senna.
'Treinamento de Forças Armadas aumenta segurança, mas não de forma isolada
Para Rodrigo Pimentel, esse tipo de treinamento credencia as nossas Forças Armadas, não apenas o Exército, mas também a Marinha e a Aeronáutica, a fazerem segurança pública das cidades brasileiras.
“Esse treinamento aumenta o nível de segurança, diminui a letalidade, mas não de forma isolada. As Forças Armadas, quando atuam em Segurança Pública, atuam de maneira específica e pontual, com data de chegada e data de saída, o que está acontecendo hoje no Complexo do Alemão”, completa.
Central de vídeo e monitoramento é aliado na segurança pública de SP
Na Central de Vídeo e Monitoramento da Polícia Militar do estado de São Paulo imagens chegam aos monitores através das 270 câmeras espalhadas. E não são apenas as câmeras que ficam no alto dos prédios e nos postes, não. Tem também câmeras móveis.
São muitas câmeras moveis. Uma delas tem uma transmissão com equipamento de link que transmite imagens ao vivo e de qualquer ponto da cidade. A PM também tem câmeras moveis, que são as ‘motolinks’. Em uma cidade com mais de sete milhões de veículos, essa agilidade ajuda muito.
Da Central de Monitoramento de São Paulo, o comandante geral da Polícia Militar do estado de São Paulo, Álvaro Camilo, conta qual o tempo de envio de uma viatura, a partir do momento que a ocorrência é vista pelos monitores.
“É importante dizer que só as câmeras não resolvem. A pronta resposta deve acontecer. Em São Paulo, dependendo do caso, nós temos dois minutos a três minutos, entre a ligação ao 190 e a chegada. Quando eu vou para a periferia, área é maior, um pouco mais de distância, o importante é toda a estrutura, a capacitação para a pronta resposta policial”, explica o comandante.
Álvaro Camilo explica como é feito o monitoramento através dos telões. “Esses telões, na verdade, são de câmeras distribuídas por toda a cidade. Foi um mapeamento criminal que identificou onde precisava de uma câmera e isso fez com que tenhamos a melhor informação. Nos pontos mais perigosos e mais críticos, onde tinha mais problema de polícia. Isso faz com que a polícia chegue muito rápido. Ela chega muito rápido em uma ocorrência em São Paulo”.
Nas ruas de São Paulo, a transmissão de dados funciona via internet e é tudo muito rápido. Os monitores podem receber três sinais ao mesmo tempo. Um deles está apagado, pois o helicóptero Águia, da Polícia Militar, não está enviando nada.
O ‘mochilink’, um equipamento móvel com câmera, é usado nos ombros de um policial militar dando mais mobilidade ao monitoramento. O capitão Moisés, da Polícia Militar deu um exemplo de como o equipamento pode ser fundamental. “Em um fim de semana, na final do jogo entre Corinthians e Santos, nos transmitimos imagens internas do Pacaembu e, com isso, assessoramos o comando com motos circundando o estádio”.
‘Queda do número de homicídios é tecnologia aliada à gestão’diz Rodrigo Pimentel
Rodrigo Pimentel já rodou todo o sistema de monitoramento do prédio em São Paulo e conta detalhes do que mais o impressionou.
“Com 35 mil ligações diárias, é o maior centro de operações do mundo. É a tecnologia aliada à gestão. São Paulo é o estado brasileiro com maior queda do número de homicídios e isso pode ser uma das razões dessa queda de homicídios”, afirmou o comentarista de Segurança Pública.
Mas a tecnologia não é infalível e no mês de agosto houve uma ligeira alta. “O importante é registrar que, nos últimos 12 anos, a queda foi de 70%. A taxa hoje em São Paulo é de 9,86%, inferior aos 10% considerado número epidêmico pela Organização Mundial de Saúde. Isso é investimento do governo na Segurança Pública.


Operação Formosa 2011




Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil (foto) realizam, no período de 18 a 30 de setembro, no Campo de Instrução de Formosa, um treinamento de grande vulto. O exercício, denominado OPERAÇÃO FORMOSA 2011, tem por finalidade contribuir para a manutenção da condição de pronto-emprego dos meios dos Fuzileiros Navais, sendo o maior treinamento realizado pela Marinha do Brasil no Planalto Central.
A OPERAÇÃO FORMOSA 2011 envolve aproximadamente 2.000 militares, Aeronaves, Carros de Combate, Veículos Blindados de Transporte de Tropas, Veículos Anfíbios sobre Lagartas, Mísseis Anti-Carro, Mísseis Superfície-Ar, Veículos Aéreos Não-Tripulados (VANT) e Artilharia, entre outros meios de combate, que serão empregados de forma integrada em manobras militares.
Será também simulada uma Operação Anfíbia, considerada a mais complexa das operações militares. Visando a assegurar máximo realismo, todo o armamento será sempre empregado com a utilização de munição real. O exercício reveste-se de grande importância para o Corpo de Fuzileiros Navais, que, conforme determina a Estratégia Nacional de Defesa, é a força de caráter expedicionário por excelência.
Assim, a manutenção de sua condição de pronto emprego exige treinamento em variados ambientes operacionais, tais como áreas urbanas, selva, áreas ribeirinhas e cerrado. Esta condição de prontidão constante materializa a capacitação da Marinha do Brasil na proteção da Amazônia Azul e na defesa das instalações navais, portuárias, arquipélagos e ilhas oceânicas, além de assegurar a capacidade de atuação em Operações Internacionais de Paz e em Operações Humanitárias, em qualquer lugar do mundo, como é o caso do Grupamento Operativo de Fuzileiros Navais presente hoje no Haiti.
A existência de forças permanentemente prontas tem permitido à Marinha do Brasil responder imediatamente a um amplo espectro de crises, que variam desde o apoio aos Órgãos de Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro, na ocupação dos morros, em menos de doze horas após o acionamento, até o envio de assistência humanitária ao Chile, incluindo a montagem de um Hospital de Campanha, em menos de 48 horas, por ocasião do terremoto que atingiu aquele país em 2010.
No dia 30 de setembro, será realizada uma Demonstração Operativa que permitirá obter uma visão geral sobre o exercício realizado e sobre algumas capacidades da Marinha do Brasil e do Corpo de Fuzileiros Navais, em especial. Na ocasião, que contará com a presença de diversas autoridades civis e militares, todos os sistemas de armas utilizados durante o exercício serão empregados. Será também disponibilizada visita aos blindados utilizados nas operações nos morros do Rio de Janeiro, ao Hospital de Campanha, bem como às baterias de artilharia, que estarão desdobradas no terreno.
FONTE/FOTO: Tribuna News

Cadetes da AMAN completam curso do CIGS

O Curso de Ações de Comandos (CAC)










 O Curso de Ações de Comandos (CAC) habilita o oficial ao comando de um Destacamento de Ações de Comandos (DAC), bem como o sargento a liderar os diversos escalões que compõe esse DAC. Na Brigada de Operações Especiais, os DAC são partes integrantes das três Companhias do 1º Batalhão de Ações de Comandos.
As Ações de Comandos são operações de altíssimo risco, planejadas para serem executadas na retaguarda profunda de uma tropa inimiga, em áreas remotas, hostis ou mesmo em locais que não estejam sob o controle das Forças Amigas. Além disso, os alvos dos Comandos são considerados de importância estratégica para que o País possa atingir seus objetivos militares ou mesmo políticos.
Nesse contexto, a formação e o treinamento de uma tropa de Comandos implica  impor ao candidato uma situação de extremo realismo, pois, dessa forma, o Brasil terá a certeza da capacidade desse militar em liderar seus homens para cumprir a sua missão e retornar para as linhas amigas.
No período de 5 a 10 de setembro, o CAC capacitou seus alunos nas técnicas aeroterrestres e aeromóveis, realizando operações com aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) e helicópteros do Comando de Aviação do Exército. Logo no início da semana, os alunos Comandos executaram vários lançamentos de carga noturnos de uma aeronave Hércules da FAB. Em seguida, realizaram um balizamento de emergência, permitindo que o C-130 pousasse na Base Aérea dos Afonsos sem a iluminação normal de pista. A interação com a FAB prosseguiu, quando o curso foi à Base Aérea de Santa Cruz para praticar a atividade de Guia Aéreo Avançado (GAA) com dois caças A-1 (AMX). Ataques aéreos ao solo, como os vistos no Líbano ou no Afeganistão, muitas vezes são guiados por tropas infiltradas à grande profundidade no território inimigo. Dessa forma, o GAA para uma tropa de Comandos avulta de importância.
Durante as atividades, o CAC recebeu um helicóptero HM-3 (Cougar), do Comando de Aviação do Exército, para que os alunos praticassem as manobras de hallo-casting, rappelmac-guire e fast rope. Essas manobras são fundamentais para inserção e remoção de Destacamentos em locais de difícil acesso como a Amazônia.


FONTE :EB

Ucrânia oferece ao Brasil tecnologia de mísseis, navios, blindados e tenta ressuscitar o AN-70




Em um passado não muito distante circulava no meio militar que o Exército Brasileiro
tinha grande interessante no tanque de batalha ucraniano T-84 Oplot

A visita do ministro da Defesa da Ucrânia, Mykhailo Bronislavovych Yezhel, ao Brasil, na qual viera um grupo de empresários ucranianos consigo, foi recheada de reuniões com o seu homólogo brasileiro, Celso Amorim e com o chefe do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA), o general José Carlos de Nardi, entre outras autoridades, frutificou em distintos acordos e propostas militares. 

Conjuntamente com o diretor da Agência Ucrânia de Estaleiros, fora proposto ao Brasil não só a construção de navios de patrulha oceânica  de 500 toneladas e, em de forma conjunta (entre Ucrânia e Brasil) navios de 1800 toneladas. Os ucranianos também expressaram desejo em participar da licitação de navios escolta de 6200 toneladas para a Armada Brasileira.

No âmbito terrestre, o leque de ofertas incluiu a possibilidade da à Ucrânia transferir tecnologia para o Brasil para fabricação de mísseis de cruzeiro em solo Brasileiro.  Igualmente, a Ucrânia ofereceu ao Brasil distintos tipos de veículos blindados.

No âmbito aeronáutico, a visita ministerial havia sido presidida por uma delegação da empresa ucraniana Antonov, que ofereceu a diversas linhas aéreas regionais brasileiras, principalmente a empresa gaúcha NHT, o avião bimotor AN-38/100. Os ucranianos também ofereceu ao Brasil a oportunidade de reativar o projeto AN-70, por hora com apenas duas exemplares de pré-série na Força Aérea Ucraniana. Os ucranianos acreditam que o AN-70 é o único rival já projetado para o Airbus A-400M. A oferta ucraniana, de reativar o projeto do AN-70 não agradou aos brasileiro em um primeiro momento. Amorim preferiu destacar as características do projeto nacional KC-390 da Embraer. Mas Amorim prestou atenção em outra oferta ucraniana, a do avião de patrulha biorreator AN-168, uma variante do AN-148, que comercialmente não teve sucesso.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Operação do Exército no Complexo do Alemão já custou R$ 237 milhões




Prorrogada até junho do próximo ano, a permanência de militares no Complexo do Alemão (zona norte do Rio) já custou ao Exército R$ 237,5 milhões desde novembro de 2010, o equivalente à quase metade das verbas destinadas à modernização da força em 2011.
O gasto do Exército na operação, calculado pelo órgão a pedido da BBC Brasil, inclui despesas com munição, aquisição de equipamentos, adequação de instalações, viaturas, uniformes, alimentação e deslocamento de tropas de fora do Rio.
Desde novembro de 2010, quando o Complexo foi ocupado por forças de segurança após a expulsão de traficantes de drogas, o local conta com a atuação de cerca de 1,6 mil militares do Exército, além de cem policiais.
O prazo inicial para a retirada dos soldados era outubro deste ano, mas, a pedido do governo do Rio, que diz precisar de mais tempo para formar os cerca de 2 mil policiais que os substituirão, a saída só ocorrerá em junho de 2012.
Caso a média de gastos do Exército na ocupação (R$ 25 milhões ao mês) seja mantida até junho de 2012, quando a instalação de quatro UPPs no complexo de favelas deve ser concluída, terão sido gastos R$ 475 milhões no total.
Segundo a ONG Contas Abertas, o valor é próximo dos R$ 493 milhões que o Exército receberá em 2011 para se atualizar.
As despesas extras ocorrem em um momento em que o Ministério da Defesa enfrenta um aperto financeiro: neste ano, o orçamento da pasta sofreu um corte de R$ 4 bilhões, ou 26,5% do total.
A redução orçamentária provocou a suspensão da compra de aviões militares, planejada pelo governo há vários anos, e atrasou programas de modernização das forças.
Operação no Haiti
Além de ampliar os gastos do Exército em um momento de contenção de despesas, a prorrogação em oito meses da data de saída dos militares do Alemão, anunciada pelo governador Sérgio Cabral no início de setembro, alterou o cronograma de envio de militares brasileiros ao Haiti.
Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo neste mês, o general Adriano Pereira Júnior, comandante do CML (Comando Militar do Leste), afirmou que a 4ª Brigada de Infantaria Motorizada do CML, que no primeiro semestre de 2011 deveria se integrar à Minustah (Missão da ONU para a Estabilização do Haiti), não viajará mais por causa do novo prazo de permanência no Alemão.
A prorrogação também foi apontada por analistas como uma das possíveis causas dos recentes conflitos entre forças de segurança e moradores do Complexo.
No início deste mês, moradores e militares entraram em confronto em duas ocasiões.
Os desentendimentos foram seguidos por um confronto ainda maior, na véspera do feriado da Independência, quando cerca de 50 traficantes de droga iniciaram um tiroteio a partir de dois morros do complexo que não estavam ocupados pelas forças de segurança, supostamente em uma tentativa de retomar áreas das quais haviam sido expulsos em novembro. Após o tiroteio, as forças de segurança foram reforçadas.
Situação emergencial
Para o especialista em segurança e professor do Instituto de Relações Internacionais da PUC-Rio Márcio Scalércio, a permanência dos militares no Alemão só se justificaria em uma situação emergencial, já que as tropas não são treinadas para as tarefas de patrulhamento exigidas pela operação.
Além disso, Scalércio diz que os gastos decorrentes da prorrogação do prazo de permanência terão impacto no Orçamento da Defesa.
Segundo o especialista, os recursos da pasta já são escassos, pois grande parte das verbas destinadas às Forças Armadas são consumidas com folha de pagamento e pensões.
“Esse valor (da operação no Alemão) certamente vai pesar no Orçamento e criar problemas”, afirma.
Ele diz, no entanto, que as Forças Armadas lidam há muito tempo com problemas orçamentários.
“Já houve conversa sobre quartel que mandou liberar todos os soldados na quinta-feira porque não sobraria comida na sexta. Ou de ordens para que o soldado desse pouco tiro para economizar munição e voasse menos para poupar combustível”, diz.
Recursos extras
O valor gasto pelo Exército no Alemão é superior aos custos estimados da manutenção de todos os policiais militares nas 17 UPPs existentes na cidade.
Em junho, o secretário de Segurança Pública do Rio, José Mariano Beltrame, calculou que, para cada cem policiais lotados em UPPs, os governos estadual e municipal gastam em torno de R$ 6 milhões ao ano.
Tomando como base a estimativa, os 3,2 mil policiais militares atualmente empregados em todas as UPPs do Rio custariam cerca de R$ 192 milhões por ano.
Para Thomaz Costa, professor da National Defense University, em Washington, a aparente disparidade entre os gastos da operação do Exército no Alemão e os investimentos do governo do Rio em UPPs pode ser explicada por diferentes formas de contabilizar os custos.
Costa afirma, no entanto, que o uso pelo Exército de equipamentos militares pesados encarece a operação. As tropas têm à disposição seis blindados Urutu, além de dois helicópteros e dezenas de jipes.
De acordo com o especialista, mesmo que os veículos não sejam empregados em combates, eles exigem constantes revisões e, de tempos em tempos, devem ser deslocados para unidades mais complexas para uma manutenção detalhada, procedimentos que são, segundo ele, custosos.
Caso os planos da Secretaria de Segurança sejam cumpridos, além de substituir todos os soldados por policiais militares no Alemão em 2012, o órgão alocará outros 6,6 mil policiais em favelas até 2014.
A intenção é permitir que, até a Copa do Mundo, haja na cidade 40 UPPs.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Comando Logístico celebra contrato de Suporte Logístico Integrado




Brasília – No período de 31 de agosto a 1º de setembro de 2011 ocorreu, na Diretoria de Material, a reunião de ajuste e celebração do Contrato de Suporte Logístico Integrado para o material adquirido pelo Projeto Leopard 1. Durante o evento, conduzido pelo Diretor de Material, foram discutidos aspectos técnicos e legais do contrato entre integrantes do Comando Logístico e representantes da empresa KRAUSS MAFFEI WEGMANN (KMW), fabricante dos blindados. Ao final dos trabalhos, no dia 1º de setembro, com a presença do Subcomandante Logístico, General Eduardo, foi celebrado o contrato que terá vigência de cinco anos, garantindo a execução das atividades de assistência técnica, fornecimento de peças originais, formação e treinamento de militares e manutenção corretiva, incluindo a reparação de componentes no exterior.
A viatura blindada LEOPARD 1A5 é a versão mais moderna da série Leopard 1, que, em relação às características das versões anteriores, traz aperfeiçoamentos no sistema de tiro, de optrônica e de torre. Até 2012, o Exército Brasileiro contará com uma frota de 240 blindados Leopard, sendo 220 VBCC* 1A5, 04 VBE Engenharia*, 04 VBE Lançadora de Ponte*, 08 VBE Socorro* e 04 VBE Escola*. Contará, ainda, com uma grande quantidade de Dispositivos de Simulação e Apoio à Instrução (DSAI), tudo abrangido pela cobertura do Suporte Logístico Integrado.
  • VBCC – Viatura Blindada Carro de Combate
  • VBE Engenharia – Viatura Blindada Especializada de Engenharia
  • VBE Lançadora de Ponte – Viatura Blindada Especializada Lançadora de Ponte
  • VBE Socorro – Viatura Blindada Especializada de Socorro
  • VBE Escola – Viatura Blindada Especializada Escola

Proposta orçamentária de 2012 prevê R$ 16,05 bi para o MinDef





A proposta orçamentária de 2012 enviada pelo governo ao Congresso Nacional prevê R$ 16,05 bilhões para as despesas do Ministério da Defesa com investimentos e custeio (excluindo pessoal e encargos), o que representará um aumento de 5,8% em comparação com o valor definido na lei orçamentária deste ano. Parece pouco, mas os gastos da Defesa foram os mais afetados pelo corte de R$ 50 bilhões no Orçamento de 2011, feito pela presidente Dilma Rousseff. O ministério perdeu R$ 4,3 bilhões e ficou com um limite de R$ 10,8 bilhões para custeio e investimento. Em comparação com este limite, a proposta orçamentária para o próximo ano projeta um aumento de 48,6%. “A presidente Dilma chancelou o que o Ministério da Defesa pediu para 2012″, disse uma fonte da área. “Estamos apenas retomando os valores iniciais do Orçamento de 2011″, acrescentou.
A proposta orçamentária da Defesa para 2012 ainda foi elaborada pelo ex-ministro Nelson Jobim. Mesmo com o discurso otimista, no entanto, os militares não escondem a apreensão com o provável contingenciamento a ser anunciado pelo governo em fevereiro, pois temem passar pelo mesmo arrocho deste ano. Eles querem preservar os projetos de investimento que consideram estratégicos, como a construção do submarino a propulsão nuclear, o avião cargueiro KC 390, a compra de helicópteros franceses, o desenvolvimento do blindado Guarani e a operação e manutenção do Sistema de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro (Sisceab).
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Na semana passada, o comandante da Marinha, almirante-de-Esquadra Julio Soares de Moura Neto, teve um encontro com o relator geral do Orçamento de 2012, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), e alguns parlamentares da Comissão Mista de Orçamento do Congresso para expor os seus projetos. Os outros comandantes poderão fazer o mesmo nas próximas semanas. Nos bastidores, os militares acalentam a ideia de convencer os deputados e senadores a aprovar um dispositivo na lei orçamentária que exclua os projetos considerados essenciais para a defesa nacional do contingenciamento de gastos. Essa proposta não conta, no entanto, com a simpatia da área econômica do governo, que rejeita as tentativas de redução da base das despesas contingenciáveis, pois isso, na avaliação técnica, engessa ainda mais o orçamento.
Mesmo com o forte corte em suas despesas, o Ministério da Defesa conseguiu, ainda sob o comando do ex-ministro Nelson Jobim, preservar alguns dos seus principais investimentos, pois a redução foi feita preferencialmente dos gastos com custeio. Um relatório de execução orçamentária do dia 6 de setembro, a que o Valor teve acesso, mostra, por exemplo, que de um total de R$ 183,3 milhões destinados pelo Orçamento para a construção do submarino a propulsão nuclear, R$ 174,5 milhões tinham sido empenhados. Na mesma data, toda a verba orçamentária de R$ 100 milhões destinada ao desenvolvimento do cargueiro KC 390, em parceria com a Embraer, tinha sido empenhada. A mesma coisa aconteceu com o sistema de segurança de voo e controle do espaço aéreo, que tinha uma verba de R$ 522,1 milhões este ano, e R$ 325,5 milhões já haviam sido empenhados.
O projeto de aquisição de helicópteros franceses EC 725, no entanto, foi colocado em “banho maria”, pois o Orçamento deste ano previa gastos de R$ 205 milhões e, até o dia 6 de setembro, o Ministério da Defesa tinha empenhado apenas R$ 46,7 milhões. O mesmo ocorreu com o programa de modernização e revitalização de aeronaves, que contava com uma verba orçamentária de R$ 320,7 milhões e só R$ 56,5 milhões foram empenhados com essa finalidade. O corte deste ano atingiu mais fortemente, no entanto, outros projetos, como é o caso da Calha Norte, com dotações de R$ 473,5 milhões e só R$ 22,9 milhões foram empenhados até o dia 6 de setembro.
Na proposta orçamentária para 2012, o Ministério da Defesa procurou, mais uma vez, preservar os projetos que considera estratégicos e, se eles não forem contingenciados, terão substancial aumento de recursos. O projeto da Marinha de implantação de estaleiro e base naval para construção e manutenção de submarinos, por exemplo, passará dos R$ 945 milhões previstos no orçamento deste ano (antes do corte) para R$ 1,2 bilhão. A construção dos submarinos a propulsão nuclear terá R$ 192,7 milhões, mais ou menos o mesmo valor deste ano. A Marinha espera construir quatro submarinos convencionais e, para isso, terá R$ 738,9 milhões.
O maior orçamento de investimentos será o da Aeronáutica, que terá R$ 4,6 bilhões, de um total de R$ 8,02 bilhões para toda a Defesa. A Aeronáutica terá R$ 900 milhões em 2012 para adquirir 50 helicópteros franceses, R$ 544 para desenvolver o cargueiro KC 390, em conjunto com a Embraer, R$ 975,7 milhões para o sistema do controle do espaço aéreo e R$ 901,4 milhões para aquisição e modernização de aeronaves. A proposta orçamentária destinou também R$ 240 milhões para missões de paz, com destaque para a missão no Haiti.
FONTE: Valor Econômico

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Radar SABER M60




O radar SABER M60 destina-se a integrar um sistema de defesa antiaérea de baixa altura visando à proteção de pontos e áreas sensíveis, como indústrias, usinas e instalações governamentais.
Possui baixo peso e elevada mobilidade, além de suportar a operação em todas as condições climáticas do continente sul-americano. Essas características o tornam indicado para o emprego em operações de defesa externa, bem como nas operações de paz.
É integrável a sistemas de armas baseados em mísseis ou canhões antiaéreos e também ao Sistema de Defesa Aeroespacial Brasileiro.

Características Técnicas

Alcance máximo: 60 km
Informações dos alvos: 3D (alcance, azimute e elevação)
Teto máximo: 5 km
Identificação Amigo-Inimigo (IFF): Modos 1, 2, 3/A e C
Alcance máximo com IFF: 75 km
Nº máximo de alvos simultâneos: 70
Acuidade: 50 m em alcance, 1° em azimute e 2° em elevação
Resolução: 75 m em alcance
Peso máximo: 200 kg
Classificação de aeronaves: asa fixa ou asa rotativa
Identificação de aeronaves de asa rotativa: sim
Vel. Mínima para detecção: 32 km/h para asa fixa

Tecnologia 100% Nacional

Desenvolvido pelo CTEx, em parceria com empresas nacionais, o radar SABER M60 é o primeiro 100% produzido no Brasil.
Sua tecnologia é a mais moderna entre os equipamentos de sua classe existentes no mercado internacional.


FONTE e FOTOS: EB e OrbiSat