segunda-feira, 30 de maio de 2011

Operação Amazônia 2011: Participação da FAB


A participação da Força Aérea Brasileira (FAB) na Operação Amazônia, que ocorre no período de 23 de maio a 03 de junho, conta com um efetivo de aproximadamente 1.350 militares, dos quais 200 foram deslocados de outras regiões do País.

Em um conflito armado, o principal papel da Força Aérea é garantir a soberania do espaço aéreo para apoiar a ação ofensiva das tropas de superfície, na busca da conquista de áreas de interesse para o sucesso na campanha militar.

Durante a operação, o efetivo da FAB coordena as atividades de aviação a partir de Tefé, de onde são empregados os aviões A-29 (Super Tucano), para missões de ataque e interdição, dos esquadrões 1º/3º GAv e 2º/3º GAv, respectivamente das Bases Aéreas de Boa Vista (BABV) e Porto Velho (BAPV), além dos C-105 Amazonas, para apoio logístico e transporte, do 1º/9º GAv da Base Aérea de Manaus (BAMN).
FONTE: http://www.aereo.jor.br/2011/05/29/operacao-amazonia-2011-participacao-da-fab/

Operação Amazônia - Participação da Marinha do Brasil

Operação Amazônia 2011 - Defesa de Ponto Forte

Operação Amazônia 2011 – Sistema de Gerenciamento Logístico Conjunto

domingo, 29 de maio de 2011

29 de maio: Dia internacional dos “PEACEKEEPERS” da ONU



O Dia Internacional dos “Peacekeepers” das Nações Unidas (“International Day of United Nations Peacekeepers”) foi instituído pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 29 de maio, em Assembléia Geral, pela Resolução nº 57/129, de 24 de fevereiro de 2003, como forma de anualmente serem homenageados todos os homens e mulheres que serviram e continuam servindo em Operações de Manutenção de Paz, pelo seu alto nível de profissionalismo, dedicação e coragem e para honrar aqueles que perderam suas vidas em prol da paz.


Esta data foi escolhida porque no dia 29 de maio de 1948, pela Resolução nº 50/1948, o Conselho de Segurança autorizou o estabelecimento da primeira Operação de Manutenção de Paz das Nações Unidas e também porque, em 2003, comemorou-se o 55º aniversário de criação da Organização das Nações Unidas.


Com a finalidade de comemorar Dia Internacional dos “Peacekeepers” das Nações Unidas, a data foi lembrada no dia 27 de maio, às onze da manhã, na Avenida do Exército, onde o Exército conduziu a cerimônia alusiva à data, sob coordenação do Ministério da Defesa e participação dos Comandos da Marinha e da Força Aérea.

Missões de Paz

Desde 1956, com a Força de Emergência das Nações Unidas (FENU), o Exército Brasileiro participa de missões visando pacificar ou estabilizar nações assoladas por conflitos. Atualmente, o Brasil envia Soldados para os mais diversos países do mundo em missões de paz. Nesse espaço, você poderá conferir a participação desses militares ao longo da história e conhecer um pouco mais das ações do Exército Brasileiro em operações dessa natureza.

Operação Amazônia 2011: Ressuprimento aéreo às tropas destacadas em Yauaretê


Na Operação Amazônia 2011, um dos eventos críticos realizados foi o ressuprimento aéreo às tropas destacadas em Yauaretê.


Neste caso, a atividade foi executada por meio do lançamento de carga, com a utilização de paraquedas. Trata-se de uma ação extremamente delicada e que exige um elevado grau de adestramento dos envolvidos.

Tarefas como essa permitem o aperfeiçoamento de procedimentos que exigem a preparação da aeronave e da carga de suprimentos, bem como sua colocação de forma adequada no avião, antes do lançamento.


Participaram dessa missão militares Esquadrão de Transporte ”ARARA”, da Força Aérea Brasileira, e da 3ª Companhia de Forças Especiais, do Exército Brasileiro.

Operação Amazônia 2011 – Ressuprimento de Cargas

Curso de Leopard 1A5 em Santa Maria/RS

Haiti – A experiência brasileira na MINUSTAH (Versão Completa)

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Guarnição de Brasília comemora o Dia da Infantaria

No dia 24 de maio, Dia da Infantaria, foi realizada uma formatura, no Pátio Marechal Zenóbio da Costa, no Batalhão de Polícia do Exército de Brasília, em comemoração aos 201 anos de nascimento do Brigadeiro Antônio de Sampaio, Patrono da Arma de Infantaria.

A tropa formada, exclusivamente para a cerimônia militar, foi constituída por representações das Unidades da Marinha do Brasil, do Exército Brasileiro, da Força Aérea Brasileira e da Polícia Militar do Distrito Federal, que incorporam o espírito imortal da Infantaria em suas Instituições.

Na cerimônia, foi realizada a aposição de uma corbélia de flores junto ao busto do Brigadeiro SAMPAIO e  prestadas as Honras Militares, com a execução do Toque de Patrono. O evento contou, ainda, com a concessão do Medalhão da Legião da Infantaria e demostração de salto livre operacional.

A cerimônia foi presidida pelo Comandante do Exército, General-de-Exército ENZO MARTINS PERI e contou com as presenças de Oficiais-Generais Membros do Superior Tribunal Militar, de Oficiais-Generais do Alto-Comando do Exército de ontem e de hoje, de Oficiais-Generais da Guarnição de Brasília, do Comandante Militar do Planalto, de autoridades da Marinha do Brasil e da Força Aérea Brasileira, de autoridades civis e militares.











Operação Amazônia – 2º Dia

Operação Amazônia – 1º Dia

Operação Amazônia 2011



Uma operação conjunta entre a Marinha, o Exército e a Força Aérea mobiliza, de 23 de maio a 03 de junho, aproximadamente 4,5 mil militares em um importante exercício de simulação de guerra na Amazônia.

Batizada de Operação Conjunta Amazônia 2011, a iniciativa visa a manter a capacidade operativa das tropas na região, além de prestar apoio às comunidades ribeirinhas, por meio de ações cívico-sociais.
Este é o décimo exercício desse porte realizado na Região Amazônica desde 2002, com o objetivo de aprimorar o adestramento das três Forças para atuar, de forma coordenada e eficaz, em conflitos convencionais no ambiente de selva.

Segundo o Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, General de Exército José Carlos De Nardi, manobras dessa natureza ajudam os militares a desenvolver novos métodos na área de logística e comunicações, bem como sedimentar a interoperabilidade e doutrinas operacionais para o emprego conjunto das Forças Armadas.

Este ano, a operação conjunta está sendo desenvolvida em uma área de aproximadamente 800 mil quilômetros quadrados, abrangendo as localidades de Manaus, São Gabriel da Cachoeira, Tefé, Coari, Japurá, Fonte Boa, Jutaí e Yauaretê.

Estima-se que pelo menos 2 mil pessoas serão atendidas nas ações cívico-sociais promovidas, que servirão para fortalecer a presença do Estado e das Forças Armadas na região. Essas ações levarão atendimento médico e odontológico à população de localidades isoladas como Fonte Boa, Japurá e Yauaretê. Serão empregados navios hospitais da Marinha, além de militares dos corpos de saúde do Exército e da FAB, que atuarão utilizando a estrutura de saúde dos municípios envolvidos.

De acordo com o Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, órgão encarregado de planejar o emprego conjunto das Forças, as atividades relacionadas à Operação Amazônia começaram oito meses antes do início do deslocamento das tropas. Esse planejamento envolve o desenho de cenários de guerra e conflitos na Região Amazônica, bem como o emprego eficaz das Forças em forma integrada com outros órgãos federais e estaduais que atuam na região.

Além da operação na Amazônia, o Estado-Maior Conjunto planeja exercícios em outras regiões do país. Estão programadas para acontecer, até dezembro de 2011, operações conjuntas de intensificação da área de fronteira nas regiões Norte, Sul e Centro-Oeste.

FONTE: http://www.forte.jor.br/2011/05/24/operacao-amazonia-2011/

Deslocamento via fluvial pelo Rio Negro


São Gabriel da Cachoeira (AM) – No dia 24 de maio, o 2º Pelotão da 2ª Companhia Fuzileiros de Selva, pertencente ao Comando de Fronteira Rio Negro/5º Batalhão de Infantaria de Selva, deslocou-se via fluvial pelo Rio Negro para a Comunidade Ilha das Flores, com o objetivo de ser empregada como figuração inimiga (FIGIN) para os exercícios de patrulhamento fluvial.


FONTE: http://www.forte.jor.br/2011/05/25/deslocamento-via-fluvial-pelo-rio-negro/

Comando de Fronteira Rio Negro/5º Batalhão de Infantaria de Selva na Operação Amazônia


São Gabriel da Cachoeira (AM) – No dia 23 de maio, a 1ª Companhia de Fuzileiros de Selva, pertencente ao Comando de Fronteira Rio Negro/5º Batalhão de Infantaria de Selva, deslocou-se para o 1º Pelotão Especial de Fronteira (1º PEF) na comunidade de Yauaretê, com o objetivo de reforçar o patrulhamento na área de responsabilidade do 1º PEF.
O deslocamento foi realizado em uma aeronave C-130 Hércules da Força Aérea Brasileira.



FONTE: http://www.forte.jor.br/2011/05/25/comando-de-fronteira-rio-negro5%C2%BA-batalhao-de-infantaria-de-selva-na-operacao-amazonia/

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Exército realiza imposição da Medalha do Serviço Amazônico


Realizou-se, no Sala de Reunião do Alto-Comando do Exército, no dia 10 de maio, a cerimônia de imposição da Medalha do Serviço Amazônico no General-de-Exército LUIS CARLOS GOMES MATTOS.

A solenidade contou com a presença do Comandante do Exército, General-de-Exército ENZO MARTINS PERI, de Oficiais-Generais Membros do Superior Tribunal Militar, de Oficiais-Generais do Alto-Comando do Exército e de Oficiais-Generais dos Órgãos de Assitência Direta e Imediata ao Comandante do Exército.

A cerimônia de imposição da medalha foi presidida pelo Comandante do Exército, General-de-Exército ENZO MARTINS PERI.




FONTE : EB

Transmissão dos cargos de Chefe do Estado-Maior do Exército e de Comandante de Operações Terrestres


Realizou-se, no Salão de Honra do Gabinete do Comandante do Exército, no dia 10 de maio, em cerimônia presidida pelo Comandante do Exército, General de Exército Enzo Martins Peri, a transmissão dos cargos de Chefe do Estado-Maior do Exército, do General-de-Exército Marius Teixeira Neto para o General-de-Exército Joaquim Silva e Luna; e de Comandante de Operações Terrestres, do General-de-Exército Antonio Gabriel Esper para o General-de Exército Américio Salvador de Oliveira.

A cerimônia foi prestigiada com a presença do Ministro da Defesa, Nelson Jobim, do Ministro Chefe do Gabinete de Segurança Institucional, de Oficiais-Generais Membros do Superior Tribunal Militar, integrantes do Almirantado, do Alto-Comando do Exército de ontem e de hoje, do Alto-Comando da Aeronáutica, de Oficiais-Generais da Guarnição de Brasília, de convidados e de autoridades civis e militares.



 FONTE e FOTOS: EB

10 de maio: Dia da Cavalaria


O surgimento da guerra como choque de vontades determinou aos homens incansável busca por lutar com superioridade. Os guerreiros de outrora perceberam, enfim, a importância da situação em que se devia combater: criaram-se plataformas móveis e foram feitas associações aos animais de maior porte, obtendo-se, desse modo, decisiva vantagem em mobilidade e poder de choque. Tal avanço, em sânscrito, foi denominado “akva”, origem da palavra “cavalaria”.


O caballus, palavra do latim, foi o animal que melhor encarnou essa forma de combater.
Inicialmente empregado em carros de guerra ou bigas no Egito, Suméria e Roma, somente com sua montaria, em simbiose única na Natureza, gerou-se o mais formidável conjunto da História, sob o comando do Cavaleiro, monarca dos horizontes largos e desconhecidos.


A velocidade dos corcéis transformou a percepção humana do tempo e do espaço, expandiu consciências e, sob a égide equestre, uma plêiade de chefes militares fez impérios florescerem e ruírem: Alexandre Magno, Aníbal, Júlio César, Átila, Gengis Khan, Carlos Magno, Frederico II e Napoleão.

Frederico II e Napoleão, de modo especial, empregaram magistralmente a Cavalaria, modulando suas missões clássicas de “reconhecer, cobrir, retardar, envolver e perseguir” consolidando-a, assim, como a Arma da Decisão.

No Brasil, as origens da Cavalaria ligam-se à organização do Regimento de Dragões Auxiliares, em Pernambuco, ao término da resistência contra os holandeses em Pernambuco, em meados do século XVII.

Após a Independência, a Cavalaria Imperial produziu líderes de indiscutível valor, sintetizados na figura genial e eletrizante do digno patrono da Arma: Marechal Manuel Luis Osorio – Marquês do Herval.

O “Legendário” nasceu no seio de humilde família, a 10 de maio de 1808, na Vila de Nossa Senhora da Conceição do Arroio, Província do Rio Grande.

Esse local, no atual município de Tramandaí (RS), é hoje preservado como Parque Histórico, guardando, também, os despojos do Marechal.

Osorio assentou praça na Cavalaria da Legião de São Paulo, aos quinze anos incompletos e teve seu batismo de fogo a 13 de maio de 1823, nos embates de consolidação da Independência.
Ainda alferes, durante a Guerra Cisplatina (1825-28), rompeu, de forma espetacular e audaz, o cerco inimigo em Sarandi (1825).

Na Guerra contra Oribe e Rosas (1851-52), à frente do 2º Regimento de Cavalaria Ligeira, desempenhou importante papel em Monte Caseros (1852), sendo promovido a coronel por merecimento.

Intitulado “A Lança do Império”, consagrou-se na Guerra da Tríplice Aliança (1865-70), inicialmente como Comandante em Chefe das Forças de Terra, comandando o III Corpo de Exército e o I Exército na fase final.

Sobressaiu-se, particularmente, nas batalhas de Passo da Pátria (1866), sendo o primeiro soldado em solo paraguaio e Tuiuti (1866), maior embate campal da América do Sul.

Também combateu em Humaitá e Avaí (1868), quando, atingido no rosto, envolve-se em um poncho e percorre as linhas a galope, bradando: “Carreguem, camaradas! Acabem com este resto!”.

Herói, à frente de heróicos cavalarianos como Menna Barreto e Andrade Neves!

Liderança incomum que magnetizava os soldados, mesmo argentinos e uruguaios. Modéstia e generosidade que cativava a todos, multiplicando sua bravura pelos campos onde se fazia presente.

Em tempo de paz, Osorio desempenhou, ainda, profícua carreira política como Senador e Ministro da Guerra, vindo a falecer em pleno exercício desta função, no Rio de Janeiro, em 4 de outubro de 1879, aos setenta e um anos.

Tão grandiosos feitos militares, políticos e exemplos de conduta afirmam-no como modelo de soldado, líder, cavalariano e cidadão, alçando-o ao domínio da lenda, não obstante seu sincero desprendimento.

A inexorável evolução bélica, com os adventos da metralhadora (1893) e do carro blindado (1916), substituiu o cavalo por este como meio de combate.

Desde a Segunda Guerra Mundial (1939-45) até as atuais guerras de movimento, não lineares, os blindados, síntese da ação de choque, proporcionada pela mobilidade, proteção e potência de fogo, reafirmam-se como senhores absolutos dos campos de batalha modernos
.
A Cavalaria Brasileira, quer Hipomóvel, Mecanizada ou Blindada, inspirada pelo natalício do seu Patrono, o insigne Osorio, renova hoje o compromisso com o passado de glórias e o futuro de desafios, impelida pelo mesmo espírito cavaleiro do “Bravo dos Bravos”, com tudo o que ele compreende de decisão, lealdade e nobreza de atitudes.





FONTE e FOTOS: EB

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Tropa de elite que matou Bin Laden atua em segredo até para a própria família


Desta vez a comemoração foi mais efusiva. Afinal, o grupo acabara de realizar a mais importante operação clandestina das forças especiais do Pentágono desde o fatídico 11 de setembro de 2001, quando a al-Qaeda destruiu as Torres Gêmeas, no coração de Nova York.

Mas, como de praxe, a festa foi ao mesmo tempo discreta, restrita: uma celebração “a portas fechadas” em Dam Neck, no estado de Virginia, onde está a sede da Navy Seals, a tropa de elite da Marinha americana que aniquilou Osama bin Laden.

A euforia, no entanto, foi tão grande que desta vez o público ficou sabendo sobre a autoria da façanha, pois alguém vazou um email que o almirante Edward Winters, chefe do Comando Especial de Guerra da Marinha, enviou à equipe que agiu no Paquistão – denominada “Team Six” – dando-lhe parabéns e lembrando que todos deveriam “manter a boca fechada”.

Trata-se de um dos grupos secretos das forças especiais do Pentágono, cujos integrantes se autodefinem como “profissionais calados”. Ninguém, fora de tal elite, sabe quem são eles. Vizinhos e familiares tampouco sabem o que esses agentes especiais realmente fazem. Suas missões são tão árduas e arriscadas que esses “heróis anônimos” permanecem, em média, apenas três anos nessa vida; recolhendo-se, posteriormente, ao trabalho de análise de inteligência e preparação de logística, na retaguarda.

Apenas um terço participa de missões de alto risco

- É preciso suportar muita dor física e, às vezes, dores emocionais. E isso não é para qualquer um – disse Paul Tharp, chefe dos instrutores da escola preparatória dos Seals.

Hans Garcia, da equipe de oficiais que recruta voluntários interessados em pertencer à tal elite, contou que não procura valentões:

- A pessoa perfeita para essa função é alguém com preparo físico extraordinário, mas ao mesmo tempo muito humilde, além de ser um pensador analítico e capaz de resolver problemas. Uma pessoa também consciente de valores, que seja patriótica, e que coloque a missão acima dela própria – disse ele, acrescentando que a maior parte desses “agentes de campo” está na faixa de 28 a 35 anos de idade.

As forças especiais da Marinha, do Exército, da Força Aérea e dos Fuzileiros contam hoje com cerca de 60 mil homens, mas desse total apenas 20 mil estão qualificados para missões de alto risco em campo.

E desse grupo, nada mais do que cinco mil seriam extremamente exímios nas operações que envolvem desde manejo de armas e explosivos à coleta de informações, conhecimentos amplos de informática, conhecimentos básicos de medicina para socorrer colegas feridos em ação, e habilidades culturais como a de se comunicar em vários idiomas. Quem domina línguas das atuais zonas de conflito – como o árabe, o pashto e o dari, por exemplo – recebe bônus adicionais em seu salário.

Orçamento das forças quase quintuplicou

O orçamento das forças especiais, que era de US$ 2,1 bilhões em 2001 saltou para US$ 9,8 bilhões em 2011. Essa cifra deverá subir para US$ 10,5 bilhões no ano que vem. Num dia qualquer, nada menos do que 12 mil pessoas dessas equipes estão envolvidas em operações em cerca de 75 países – segundo o almirante Eric T. Olson, chefe do Comando de Operações Especiais dos EUA.

Há três unidades permanentes no Comando Sul, sediado na Flórida. Segundo o Pentágono elas realizam, em média 42 missões secretas em 26 países da América Latina. O que fazem na região?
- A grande maioria de tais missões jamais será de conhecimento público – desconversou o capitão Duncan Smith, porta-voz dos Seal.

FONTE: O Globo / FOTO: US Navy

5 de maio: Dia da Arma de Comunicações


Comemora-se, no dia 5 de maio, o Dia das Comunicações em reverência ao grande Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon, que, nessa data, no longínquo ano de 1865, nascia na cidade de Mimoso, no Estado do Mato Grosso.

No Exército Brasileiro, a criação da Arma de Comunicações é relativamente recente, datando do período da Segunda Grande Guerra, quando foi criada a 1ª Companhia de Transmissões, para atuar durante esse conflito, e assumindo as atividades de comunicações, até então desempenhadas pela Arma de Engenharia.

A partir de então, a Arma do Comando, orientada por seu lema “sempre servir”, tornou-se a responsável pela nobre missão de instalar, explorar e manter os sistemas de comunicações nos diversos escalões da Força Terrestre.

Nesse mister, os discípulos de Rondon devem perseguir o estabelecimento de ligações seguras e confiáveis, tornando possível a coordenação e o controle de todas as etapas das operações militares.
Rondon, o paradigma dos Comunicantes, é raro exemplo na História Militar mundial, pois poucas nações possuem militares com tradição de desbravamento e humanitarismo como a personificada pelo Marechal.

O Patrono das Comunicações brasileiras é considerado um dos cinco maiores desbravadores do mundo, responsável pela pacificação de inúmeras tribos indígenas e participante ativo na integração de extensas áreas do território brasileiro.

Em defesa dos índios brasileiros, disseminou seu lema “Morrer se preciso for; matar nunca”, que se projetou enormemente, levando Rondon a um reconhecimento internacional por sua vida inteiramente dedicada à exploração pacífica, humanitária e civilizadora nos trópicos.

Considerado o “Bandeirante do século XX” e o maior sertanista de todos os tempos, chefiou diversas missões demarcatórias de fronteiras e percorreu mais de 100 mil quilômetros de sertões por rios, picadas na floresta, caminhos toscos ou estradas primitivas. Descobriu serras, planaltos, montanhas e rios.

Elaborou as primeiras cartas topográficas de território até então totalmente desconhecido dos registros nacionais.

No período de 1907 a 1909, Rondon percorreu 5.666 quilômetros, no trabalho de construção de linhas telegráficas e de levantamento carto-geográfico da região que forma o atual Estado de Rondônia, nome dado em sua homenagem.

De 1890 a 1916, participou das Comissões de Construções de Linhas telegráficas no Estado de Mato Grosso, que interligaram as linhas existentes do Rio de Janeiro, de São Paulo e do Triângulo Mineiro à Amazônia.

Rondon é, desse modo, o primeiro responsável pelo grande esforço de integração nacional pelas comunicações.

Motivados por esse espírito destemido, empreendedor e dinâmico de seu Patrono, os militares da Arma de Comunicações procuram, cada vez mais, aperfeiçoar-se tecnicamente. E o presente nos mostra que os conflitos modernos têm-se caracterizado por uma demanda cada vez maior de informações, com os comandantes, no campo de batalha, necessitando continuamente de dados confiáveis sobre as capacidades de suas próprias forças e das forças inimigas.

A conjuntura atual requer do Exército Brasileiro um acompanhamento minucioso das transformações impostas pela modernidade, como a aquisição de novos equipamentos, dotados de confiáveis sistemas de segurança das comunicações e o constante treinamento de seus quadros.

A crescente importância da Guerra Eletrônica vem impondo aos integrantes da Arma de Comunicações novos desafios, como controlar o espectro eletromagnético, facilitando as próprias comunicações e dificultando ou impedindo as do inimigo.

Aos Comunicantes de hoje, inspirados nas realizações de seu Patrono, o Marechal Cândido Mariano da Silva Rondon, cabe enfrentar os desafios trazidos pelas constantes inovações tecnológicas e se preparar, com tenacidade, dedicação, abnegação e altruísmo, para a coordenação e o controle de operações militares num ambiente em que as comunicações se fazem cada dia mais presentes e imprescindíveis para a vitória.

“Quando soa a metralha ou o ronco dos canhões, nos céus da pátria ecoa teu nome: Comunicações”.




quarta-feira, 4 de maio de 2011

Cerimônia de Abertura do Exercício de Operações de Manutenção da Paz Américas 2011

Brasília – No dia 2 de maio, ocorreu a cerimônia de abertura do Exercício de Operações de Manutenção da Paz Américas 2011 – Exc OMP-A, no Centro de Convenções Brasil 21. O Exercício é desenvolvido pelo Exército Brasileiro, em parceria com o Comando Sul dos Estados Unidos da América.

A abertura teve a presença do Comandante do Exército, General-de-Exército Enzo Martins Peri, do Chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, General-de-Exército José Carlos De Nardi, do Comandante de Operações Terrestres, General-de-Exército Antônio Gabriel Esper, do Subcomandante do Comando de Operações Terrestres (COTER), General-de-Divisão Carlos Alberto dos Santos Cruz, do 3º Subchefe do COTER, General-de-Brigada Fernando Sérgio Nunes Ferreira, e de autoridades civis e militares.

O Exercício divide-se em duas etapas, que se estendem até 13 de maio, compreendendo atividades que proporcionam a troca de conhecimentos entre os participantes sobre  o que existe de mais moderno em exercícios de Manutenção de Paz, sob a égide da Organização das Nações Unidas. Participaram do evento representações de 16 países do continente americano.









FONTE : EB 

Exército realiza cerimônia de substituição da Bandeira Nacional em Brasília







Brasília – Tradicional cerimônia cívico-militar da Capital Federal, a substituição da Bandeira Nacional na Praça dos Três Poderes, em Brasília, foi realizada em solenidade especial, no dia 1º de maio, sob coordenação do Exército Brasileiro.

A cerimônia foi presidida pelo Comandante do Exército, General-de-Exército Enzo Martins Peri, acompanhado pelos Embaixadores da Irlanda, do Gabão e do Panamá. Compareceram à cerimônia adidos militares estrangeiros acreditados no Brasil, Oficiais-Generais do Alto-Comando do Exército,  autoridades civis e militares e convidados.

A solenidade é realizada no primeiro domingo de cada mês. Neste mês de maio, a cerimônia, conduzida pelo Comando Militar do Planalto, teve, na composição da tropa, seiscentos alunos do Colégio Militar de Brasília (CMB), dos Ensinos Fundamental e Médio.

O Batalhão Escolar, como é chamado o grupamento do CMB, fez uma apresentação cultural com sua Banda de Música, composta por 180 alunos, com o Coral de mais de 100 vozes e com  35 bailarinos do Corpo de Baile. Completou a apresentação um grupamento de gaitas de fole. O carneiro Nicodemos, mascote da escola, foi conduzido pelos componentes mais jovens da Instituição.

À frente dos alunos, esteve a Coronel-Aluna Renata Giarola, de 17 anos, Comandante do Batalhão Escolar. A tropa foi composta pela Guarda Bandeira, Estado-Maior, Bandeiras Históricas e três grupamentos com alunos dos 2º e 3º anos do Ensino Médio. Para o cerimonial, o CMB realizou a Ala de Honra para as autoridades presentes.

A Bandeira Nacional, na Praça dos Três Poderes, está permanentemente hasteada a 100 metros do chão. Medindo 182 m2, está presa a um mastro especial formado por  24 hastes metálicas, construído como símbolo de diálogo e de convergência de todas as Unidades da Federação e dos Três Poderes da República.

FONTE : EB 

1º Batalhão de Ações de Comandos realiza operações aquáticas




O 1º Batalhão de Ações de Comandos realizou adestramento em Operações Aquáticas na represa da Usina Hidrelétrica de Furnas, em Itumbiara (GO).

A atividade visa a preparar os Destacamentos de Ações de Comandos (DAC) para missões de natureza específica e que necessitem da utilização dos meios de infiltração aquática de superfície.



Dentre as atividades desenvolvidas, os DAC realizaram instruções de embarque e desembarque de embarcações em movimento, orientação e tiro embarcado, infiltração aquática de superfície, alagar e desalagar botes e técnicas de navegação.

FONTE e FOTOS: EB

terça-feira, 3 de maio de 2011

Brasil estuda aquisição de radares da China

País precisa modernizar sistema de Defesa antiaérea para a Copa e a Olimpíada; equipamento é considerado prioridade pelo Exército.


(O Estado de S.Paulo) O Brasil precisa criar uma nova e moderna estrutura de Defesa antiaérea para atender à necessidade da segurança da Copa de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016, e pode comprar esse equipamento na China.


No dia 12 de abril, em Pequim, durante visita da presidente Dilma Rousseff, o assunto foi tratado entre representantes da China National Precision Machinery Import and Export Corporation (CPMIEC), a agência estatal responsável pelos equipamentos eletrônicos de Defesa e autoridades brasileiras. Em 2008, os chineses já haviam submetido uma proposta preliminar ao Comando do Exército.

Essa, todavia, não é a única possibilidade: os especialistas da Força terrestre estão pesquisando equipamentos junto a fornecedores da Inglaterra, França e Rússia. Itália e Rússia também estão na lista. Qualquer negócio só será tratado em 2012
.
O Exército quer adquirir um sistema antiaéreo tridimensional digital, de modo variável de detecção. Chávez tem. A Venezuela contratou nove conjuntos JYL-1, chineses, com alcance de 450km. Cada unidade é operada por oito militares e é acompanhada por um centro de controle. Pode alimentar redes de coleta de informações e fornecer dados para a artilharia baseada em mísseis e canhões de disparo rápido.

O custo da encomenda de Hugo Chávez é estimado em US$ 150 milhões. Os radares da China oferecidos ao Brasil são mais avançados. O tipo SLC-2, por exemplo, localiza granadas de obuses, foguetes e mísseis táticos em pleno voo, no limite de 50km, permitindo fogo de interceptação com armas de saturação. Há tipos leves, de porte individual, que são capazes de identificar o movimento de veículos a 5km e de pessoal, a 2km. Os pesados, de transporte por carretas 6x6, atuam além de 400km.

A seleção e encomenda do novo sistema antiaéreo é prioridade no reaparelhamento do Exército brasileiro. Segundo uma fonte do Ministério da Defesa ouvida pelo Estado, a aquisição depende da liberação de recursos. Este ano as despesas militares foram drasticamente cortadas pelo governo e as discussões para o próximo ano nem sequer começaram.

O Exército emprega um equipamento nacional, o EDT-Fila, da Avibrás Aeroespacial agregado a canhões Bofors L-70 e Oerlikon de alta cadência - com tecnologia com cerca de 30 anos. Na década de 80, eram listadas baterias de mísseis franceses. O equipamento foi desativado.

No setor, o que o Exército tem de mais moderno são os mísseis de porte pessoal russos Igla-18, com sistema de guiagem infra. Mais de 100 unidades com cerca de 50 tubos lançadores foram compradas. Os testes não foram animadores: o índice de acerto ficou na faixa de 20%. O custo é de cerca de US$ 60 mil dólares.

Fonte: O Estado de S.Paulo

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Osama bin Laden está morto



Com base em fontes do governo americano, a emissora de televisão “CNN” informou na noite deste domingo que o terrorista Osama bin Laden está morto. Ainda de acordo com as fontes citadas pelo canal, os Estados Unidos têm o corpo de Bin Laden.


O presidente americano, Barack Obama, fará um pronunciamento em breve pela televisão. Tudo indica que o assunto de sua fala será a morte de Bin Laden.

O anúncio da morte do terrorista vem quase dez anos depois dos atentados de 11 de setembro de 2001 contra o World Trade Center, em Nova York, e o Pentágono, em Washington. Líder da rede terrorista Al Qaeda, Osama bin Laden sempre foi tido como um dos mentores dos ataques.





FONTE: O Globo

Exército esgota capacidade de atuar como ‘empreiteiro’ em obras federais

General diz ao ‘Estado’ que corporação opera no limite, sobretudo em projetos do PAC

 

 

A Engenharia do Exército está com sua capacidade de emprego no limite e a Força não tem mais condições de atender a qualquer novo pedido de ajuda do Palácio do Planalto. A “empreiteira” Exército atende preferencialmente a projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e trabalha hoje nas obras de sete aeroportos, três rodovias e na transposição do Rio São Francisco, não tendo mais como ajudar na infraestrutura dos estádios da Copa.

“Toda a nossa capacidade operativa está completamente empenhada”, disse ao Estado o chefe interino do Departamento de Engenharia e Construção do Exército, general Joaquim Brandão. “Não tenho reserva”, completou, sobre a falta de pessoal e equipamentos. Segundo o general, “se houver alguma emergência ou urgência”, o Exército terá de “parar alguma obra para atender à necessidade premente”.

Os 12 batalhões de Engenharia e Construção e os 12 batalhões de Engenharia de Combate estão envolvidos em 40 projetos, o que dá um total de 50 obras espalhadas pelo Brasil. No total, a engenharia do Exército conta 10 mil homens – 750 permanentemente envolvidos com a missão brasileira no Haiti.

Por causa das atuais limitações, o Exército não pode atender o pedido do Planalto e do governo do Espírito Santo para que a Força se envolvesse com a construção do terminal do aeroporto de Vitória. Há duas semanas, o então presidente em exercício Michel Temer – a presidente Dilma Rousseff estava na China -, chamou o general Brandão a seu gabinete para conversar com o governador capixaba, Renato Casagrande (PSB), e a bancada de parlamentares do Estado. Eles pediram que o Exército assumisse e executasse a obra.

Habituados a usar o Exército como “pau pra toda obra”, o vice-presidente, o governador e a bancada do Espírito Santo ouviram o general dizer que não tinha como atendê-los. Ele lembrou que o Exército finaliza os projetos de pátio, pista e acesso do aeroporto de Vitória, mas não tem pessoal disponível, até dezembro, para trabalhos extras.

“Podemos entrar com a fiscalização, mas isso não adiantaria o processo em quatro meses, como gostariam os representantes do Espírito Santo”, comentou.

Apesar da capacidade esgotada, a Força não pretende aumentar o corpo de oficiais da Arma da Engenharia – o número de militares que trabalham nessa área “está dimensionado para o que o Exército precisa”, diz o general.

O Exército faz as obras, executa um trabalho de adestramento do seu pessoal para as emergências e ainda prepara jovens que estão prestando o serviço militar para trabalhar na construção civil, quando deixarem a tropa.

“Fazendo esse trabalho social, a empresa privada já recebe esse homens prontos”, disse o general, acrescentando que 50% das obras que o Exército está executando são do Programa de Aceleração Econômica (PAC).

Segundo o general, entre as 50 obras em andamento, algumas são de difícil execução.

“Se recebemos uma missão, vamos executá-la. Sabemos que obras mais difíceis e mais complexas são entregues à Força. Aceitamos e não discutimos. Apenas executamos”, disse, lembrando que as decisões do governo são “uma missão”.

Mais barato

O general evita comparar o custo das obras feitas pela corporação com as tocadas pela iniciativa privada, mas diz que os dois grupos trabalham lado a lado no País. O governo, no entanto, sempre que enfrenta problema de superfaturamento de obras chama o Exército para baixar custos, sob a alegação de que, quando isso ocorre, os preços ficam pelo menos 30% mais baratas que o original.

O presidente do Tribunal de Contas da União, Benjamin Zymler, disse que o uso dos batalhões de engenharia do Exército não desencadeou nenhum processo no tribunal. Ele preferiu não comentar sobre a participação do Exército em obras do governo. O Palácio do Planalto não se manifestou sobre o tema.

FONTE: O Estado de São Paulo



 

Operação Arcanjo: preparação do 3º contingente

Nos dias 14 e 15 de abril, cerca de 800 militares da 11ª Brigada de Infantaria Leve, Brigada Anhanguera, realizaram exercício para a Missão de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) a ser executada no Complexo do Alemão e da Penha.

O exercício ocorreu na cidade de Campinas, nas comunidades da Vila Brandina, do Morro do Querosene e do Buraco do Sapo e contou com o apoio da Polícia Militar do Estado de São Paulo, como é rotina nesse tipo de missão.

O objetivo do exercício é doutrinar a tropa para a realização da Operação Arcanjo, que consiste da continuidade da ocupação do Complexo do Alemão e da Penha e está prevista para iniciar no mês de maio, estendendo-se até o mês de agosto e constará, principalmente, de operações de busca e apreensão, patrulhamento e policiamento ostensivo até que a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ) termine a formação dos policiais que irão atuar nas UPP’s (Unidades de Polícia Pacificadora).

A Operação Arcanjo iniciou com militares da 1ª Brigada de Infantaria Paraquedista e, em seguida, passou a ser executada por militares da 9ª Brigada de Infantaria Motorizada que será substituído pelo contigente formado por militares da 11ª Brigada de Infantaria Leve.






Fonte / Fotos: Exército Brasileiro e RAC