segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Dilma Rousseff assistirá ao início das operações com os VANTs da PF




No início de setembro, a presidente Dilma Rousseff é esperada em Curitiba, no Paraná, para o início das operações dos Veículos Aéreos Não Tripulados (VANTs) da Polícia Federal. Fabricados em Israel, vão patrulhar as fronteiras.
FONTE: Isto É

Governo dá sinal verde para o Astros 2020




A presidente Dilma Rousseff autorizou ontem um crédito suplementar, extra orçamentário, no valor de R$ 45 milhões, para dar início ao programa de desenvolvimento e aquisição do sistema Astros 2020, da Avibrás Aeroespacial, de São José dos Campos.
O equipamento é uma ampla e radical evolução do conjunto lançador de foguetes livres Astros II, o maior sucesso de vendas da empresa. Segundo o Palácio do Planalto, o ato presidencial ‘indica com clareza a disposição do governo de prestigiar a indústria nacional de material de Defesa’.
No novo conceito, a arma passa a incorporar um míssil de cruzeiro com alta precisão e alcance de 300 quilômetros, o AV-TM, e munições com maior poder de fogo, alcance e cabeças de guerra capazes de transportar dezenas de granadas, que são dispersadas sobre o alvo. Um míssil antiblindagem, o FOG, também passa a ser padrão do conjunto. O principal avanço, todavia, é na área eletrônica, toda digital.
Durante um ensaio realizado no dia 21 de julho, no Campo de Instrução de Formosa (GO), a 80 quilômetros de Brasília, foram empregados os blindados de comando e controle que serão parte da versão avançada, a 2020.
O investimento total no projeto está estimado em R$ 1,92 bilhão – valor distribuído ao longo de seis anos. Os recursos liberados pela presidente Dilma vão ajudar a resolver a situação financeira da Avibrás, atualmente sob regime de recuperação judicial. Isso será feito com a garantia da aquisição do sistema Astros 2020, pelo Exército. Outra medida em andamento é a capitalização por meio do refinanciamento de seus débitos, pelo governo, nos termos do Refis.
Sociedade. Outra providência faz da União sócia da empresa, na proporção de 15% a 25%. Não haverá aporte direto de dinheiro. Na forma prevista na Lei 11941/09, a presença dos recursos será efetivada pela conversão das dívidas da Avibrás. Segundo o presidente do grupo, engenheiro Sami Hassuani, ‘o processo de participação do governo tem tamanho – 1,2 mil páginas, a soma do texto principal e dos 12 documentos anexos.’
A Avibrás entrou em recuperação judicial em julho de 2008. O valor do processo, cerca de R$ 500 milhões, foi superado pelo cumprimento de um rico contrato firmado com a Malásia, para fornecimento de baterias, munições e equipamentos de apoio da última geração do lançador de foguetes Astros-II, carro-chefe do grupo.
O sistema brasileiro é o principal recurso dissuasório da força terrestre malaia na região de tensão permanente no sudeste asiático. A encomenda foi entregue em dezembro de 2009.
A configuração da arma que interessa ao Exército brasileiro é formada por 49 viaturas. São 18 veículos lançadores, 18 remuniciadores, 3 unidades de monitoramento de tiro, 3 estações meteorológicas, 3 de veículos oficina, 3 blindados de comando e controle para cada bateria e um, integrado, de comando e controle de grupo.

Adestramento da 21ª Bia AAAe Pqdt contou com radar SABER M60


No dia 15 de agosto, a 21ª Bateria de Artilharia Antiaérea Pára-quedista (Rio de Janeiro-RJ) realizou exercício de Adestramento de Defesa Antiaérea, no qual foi utilizado o Radar SABER M60 para realizar a vigilância do espaço aéreo. O Centro Tecnológico do Exército apoiou a atividade.
Criada em 30 de novembro de 1976, por desativação do 1° GAAAe, a 21ª Bateria de Artilharia Antiaérea ocupava até janeiro de 2004 as suas instalações em São Cristóvão, junto ao 21° Grupo de Artilharia de Campanha. O Plano Básico de Estruturação do Exército, por meio da Portaria n.º 781 do Comandante do Exército, de 11 de dezembro de 2003, alterou sua subordinação da 2ª Brigada de Infantaria Motorizada para a Brigada de Infantaria Pára-quedista e transfprmou a então 21ª Bateria de Artilharia Antiaérea em 21ª Bateria de Artilharia Antiaérea Pára-quedista a partir de 01 Jan 2004. A 21ª Bia AAAe Pqdt, orgânica da Brigada de Infantaria Pára-Quedista é a OM responsável por estabelecer a Defesa Antiaérea (Def A AAe) da Brigada.


FONTE: EB

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Promoção de oficiais-generais do EB


Dilma Rousseff recebeu 13 oficiais-generais do Exército Brasileiro promovidos em 31 de julho



Brasília, 16/08/2011 – A presidenta da República, Dilma Rousseff, reafirmou seu compromisso com a modernização das Forças Armadas. Antes, lembrou a presença dos militares na garantia da defesa nacional, na proteção de fronteiras, na pacificação de comunidades e no auxílio de áreas afetadas por desastres naturais. A declaração ocorreu durante a cerimônia de apresentação de 13 oficiais-generais do Exército Brasileiro promovidos em 31 de julho, realizada às 16h25 de hoje no Palácio do Planalto.
“Em todas essas frentes”, ressaltou, “as Forças Armadas brasileiras têm atuado com profissionalismo, dedicação e um espírito muito forte de Brasil. Para a continuidade dessa atuação de excelência é crucial que sejamos capazes de equipar bem nossas Forças Armadas, contribuindo para alavancar nossa capacidade produtiva, nossa indústria bélica e nossa autonomia tecnológica”, destacou.
Participaram da cerimônia no Planalto o vice-presidente da República, Michel Temer; o ministro da Defesa, Celso Amorim; o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general-de-exército José Elito Carvalho Siqueira; o chefe do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas, general-de-exército José Carlos de Nardi, e os comandantes das três Forças, almirante-de-esquadra Julio Soares de Moura Neto (Marinha), o general-de-exército Enzo Martins Peri (Exército) e o tenente-brigadeiro-do-ar Juniti Saito (Aeronáutica).
Para a chefe de Estado brasileira, o país deve incentivar os programas de desenvolvimento tecnológico das três Forças, em continuidade aos programas estruturantes da Estratégia Nacional de Defesa. “Saibam que as Forças Armadas brasileiras terão nesta Presidência um forte incentivo de profissionalismo dos nossos militares e do aprofundamento da capacitação da Marinha, do Exército e da Aeronáutica, para a realização de operações conjuntas”, garantiu.
A presidenta rompeu o protocolo cumprimentando as esposas dos oficiais generais com dois beijos. No discurso, lembrou o sacrifício das famílias. “Cerimônias como esta têm por objetivo celebrar a conquista pessoal e profissional dos senhores, fruto de continuado sacrifício”, disse. “Aqui estão familiares, aqui estão amigos, aqui estão todos aqueles que acompanharam os senhores nesta longa trajetória. Eles viveram momentos difíceis: as ausências prolongadas, as inúmeras transferências. Hoje, sem sombra de dúvida, experimentam justificada alegria que todos aqui reunidos compartilhamos.”
Ao posto de general-de-exército
  • Eduardo Dias da Costa Villas Bôas
Ao posto de general-de-divisão
  • Eduardo José Barbosa
  • Paulo Humberto Cesar de Oliveira
  • Mauro Cesar Lourena Cid
  • Ivan Carlos Weber Rosas
  • Mario Lucio Alves de Araújo
  • Pedro Ronalt Vieira
Ao posto de general-de-brigada
  • José Luiz de Paiva
  • Walter Nilton Pina Stoffel
  • Otavio Santana do Rêgo Barros
  • Ubiratan Poty
  • Marcelo Eschiletti Caldas Rodrigues
  • Bráulio de Paula Machado
FONTE: Ministério da Defesa


AMAN comemora aniversário de criação da Seção de Instrução Especial


Resende (RJ) – A Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) realizou uma formatura em comemoração aos 44 anos de criação da Seção de Instrução Especial (SIEsp). Na oportunidade, os 312 cadetes do Curso Básico – 1º ano da AMAN – que concluíram com aproveitamento o Estágio Básico do Combatente de Montanha foram brevetados como escaladores militares.
A SIEsp realizou também a premiação dos cadetes do 1º, 2º e 4º anos que se destacaram nos estágios realizados no 1º semestre deste ano.
A formatura foi acompanhada por todo o efetivo da AMAN, pelos alunos da Escola de Formação Complementar do Exército e dos Núcleos de Preparação dos Oficiais da Reserva do 2º Batalhão de Infantaria Leve (São Vicente / SP) e 28º de Infantaria Leve (Campinas / SP), que realizavam visita de instrução à Academia Militar.
A SIEsp foi criada com a finalidade de ministrar instrução militar conduzida em situações de grande dificuldade física e ponderável pressão psicológica para o executante. Assim, a instrução especial tem como objetivo criar circunstâncias que se assemelham ao combate real, nas quais se possa avaliar o desempenho dos instruendos, além de buscar o desenvolvimento de atributos da área afetiva e a criação de reações instintivas que ajudem, posteriormente, a preservação de vidas em combate.
A Seção ministra o Estágio Básico do Combatente de Montanha, para os cadetes do 1º ano; o Estágio de Vida na Selva e Técnicas Especiais, para o 2º ano; o Estágio de Patrulhas de Longo Alcance com características especiais, para o 3º ano; e o Estágio de Operações de Garantia da Lei e da Ordem, para o 4º ano.


FONTE: EB

Exército realiza passagem de comando da Força de Pacificação


Rio de Janeiro – No dia 12 de agosto, em cerimônia presidida pelo Comandante Militar do Leste, General-de-Exército Adriano Pereira Junior, ocorreu a transmissão do Comando da Força de Pacificação, do General-de-Brigada Carlos Maurício Barroso Sarmento para o General-de-Brigada Cesar Leme Justo.
A solenidade contou com a presença do Ministro da Defesa, Celso Amorim, do Governador do Estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho, do Comandante do Exército, General-de-Exército Enzo Martins Peri, do Comandante de Operações Terrestres, General-de-Exército Américo Salvador de Oliveira, do Comandante Militar do Sudeste, General-de-Exército Adhemar da Costa Machado Filho, e de autoridades civis, militares e convidados.
Após a cerimônia, o Ministro da Defesa e comitiva percorreram o Complexo do Alemão e visitaram a Estação de Teleférico "Palmeiras".
A substituição da tropa ocorreu de forma gradual, mantendo, assim, o mesmo nível de excelência apresentado até o momento. O Grupamento de Unidades Escola / 9ª Brigada de Infantaria Motorizada (GUEs / 9ª Bda Inf Mtz) prossegue na missão de pacificação, assegurando os direitos dos cidadãos e colaborando para o crescimento local. A  GUEs / 9ª Bda Inf Mtz assumiu a Força de Pacificação, em substituição à 11ª Brigada de Infantaria Leve.








FONTE : EB

domingo, 14 de agosto de 2011

Cerimônia de entrega do Facão do Guerreiro de Selva

Tapiri da Mística

Tapiri da Mística

Interior do Tapiri da Mística




Manaus – As tropas de elite mais famosas do mundo são identificadas pelo valor dos seus combatentes, mas também associadas e identificadas por possuírem uma faca ou facão, que revelam o significado histórico das instituições que integram, entre outros.
Assim, os guerreiros de selva formados pelo Centro de Instrução de Guerra na Selva (CIGS), desde o curso pioneiro em 1966, passaram a constituir, incontestavelmente, um grupo de militares especializados em operações na selva.

O CIGS, considerado um dos melhores Centros de formação de combatentes de selva, seguindo a tradição das tropas de elite do mundo, criou o facão do guerreiro de selva, símbolo de um de seus principais instrumentos de trabalho e de combate.

O facão do guerreiro de selva é constituído de lâmina em metal preto-fosco, de alta resistência, de duplo corte, em formato de meia-lua. Em uma das faces, possui as inscrições “Guerra na Selva” e “CIGS”, seguidas do número de série e, na outra face, a personalização com a inscrição do nome de guerra e do número de guerreiro de selva do detentor. Na extremidade do cabo, uma cabeça de onça, em metal dourado, representando o animal-símbolo da guerra na selva.

A cerimônia de entrega do facão é realizada em um tapiri, típica estrutura construída pelos índios. No centro do dispositivo, é aceso um fogo em torno do qual os guerreiros de todos os tempos reúnem-se para se proteger do tempo adverso e das feras, falar de suas conquistas e confraternizar. Nesse ambiente, nas margens do Igarapé Candiru, no Tapiri da Mística, em uma das bases de Instrução do CIGS, o guerreiro de selva é agraciado com o facão.


Cerimônia de entrega do Facão do Guerreiro de Selva







 


17º Batalhão de Fronteira realiza reconhecimento de fronteira

Corumbá (MS) – No período de 30 de julho a 4 de agosto, integrantes da Força Pantanal do 17° Batalhão de Fronteira (17º B Fron) realizaram uma patrulha de reconhecimento de fronteira, passando pelos marcos Bonfim, Desaguadouro-Mandioré, Caraguatal, Ilha do Velho e Palmital-Mandioré.

O reconhecimento de fronteira é uma operação militar realizada quinzenalmente para verificação dos limites do território nacional, caracterizada pela passagem e vistoria dos marcos de fronteira, a fim de cumprir a principal missão do Batalhão, que consiste na vigilância estratégica da faixa de fronteira. O 17º B Fron tem sob sua responsabilidade mais de 300 km de fronteira com a Bolívia, contando ao norte da área com o Destacamento Militar de Porto Índio, localizado na divisa dos estados do Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, e, nas demais faixas de fronteira, com a Força Pantanal, constituída por militares do efetivo profissional e dotada de viaturas e embarcações com a finalidade de proporcionar mobilidade para o cumprimento dessa missão.

Na oportunidade, um Pelotão, constituído por 20 militares, deslocou-se por mais de 150 km na hidrovia do Rio Paraguai, transportado na Embarcação Base de Pelotão "Duque de Caxias" e apoiado por duas embarcações patrulha de grupo de combate, “voadeiras”, com o objetivo de reconhecer os marcos localizados próximo à Lagoa Mandioré e a oeste da Serra do Amolar, na região do Pantanal sul-matogrossense, região de difícil acesso, onde a Força Terrestre se faz presente.

Acesse e conheça o 17º Batalhão de Fronteria


Adicionar legenda

Patrulha em reconhecimento de fronteira

Marco – divisa Brasil com a Bolívia

Hasteamento do Pavilhão Nacional – Serra do Amolar

Patrulhamento fluvial

  
Embarcação Base de Pelotão

Força de Pacificação inicia 2ª fase da Pesquisa de Campo

Rio de Janeiro – No dia 8 de agosto, foi reiniciada a pesquisa de campo conduzida por militares da 5ª Seção do Comando Militar do Leste (CML) e das organizações militares da Guanição do Rio de Janeiro junto aos moradores e comerciantes dos Complexos da Penha e do Alemão. A 2ª fase do projeto tem como objetivos aproximar a população da tropa, identificando os anseios dos residentes e suas dificuldades.

Assim, os resultados dessa iniciativa já podem ser verificados nas comunidades dos Complexos, como é o caso do Projeto “Via Paz”, que visa oferecer serviço de TV por assinatura, com tarifa popular, nas comunidades pacificadas dos Complexos da Penha, do Alemão e da Vila Cruzeiro. O Projeto é uma parceria do Exército Brasileiro, do Governo do Estado do Rio de Janeiro e da Embratel, que disponibiliza 96 canais de filmes; esportes; noticiários; entretenimento e música aos moradores que aderirem ao Projeto.

A pesquisa de campo ocorrerá durante o período em que a Força de Pacificação permanecer nos Complexos da Penha e do Alemão. É a Mão Amiga trabalhando em prol da população da área pacificada: construindo juntos um futuro melhor!



Comemorações do Dia do Quadro de Engenheiros Militares

Brasília – No dia 5 de agosto, foi realizada a formatura do Dia do Quadro de Engenheiros Militares (QEM), na Avenida do Exército, no Quartel-General de Brasília. A cerimônia contou com a presença do Comandante do Exército, General-de-Exército Enzo Martins Peri, e foi abrilhantada com o comparecimento maciço dos engenheiros militares da ativa e da reserva.

Por ocasião da leitura do texto alusivo ao dia do QEM, realizada pelo Chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia (DCT), General-de-Exército Sinclair James Mayer, foi exaltada a importância da Engenharia Militar no desenvolvimento do país e o exemplo de abnegação do patrono do QEM, Coronel Ricardo Franco de Almeida Serra, na condução das obras de valor estratégico para o País.

Durante a formatura, o Comandante do Exército, acompanhado do Chefe do DCT, do General-de-Exército Arby Ilgo Rech, engenheiro militar mais antigo da reserva, e do General-de-Divisão José Ricardo Kümmel, engenheiro militar mais antigo do serviço ativo, realizou a aposição de uma corbelha de flores junto ao busto do Patrono do QEM.

Encerrando a cerimônia, os engenheiros militares da ativa e da reserva desfilaram à frente da tropa, sob o comando do General Enzo.




sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Jobim deixa a Defesa e Celso Amorim assume a pasta. “O copo encheu”, diz líder do governo







Jobim deixa a Defesa e Celso Amorim assume a pasta. “O copo encheu”, diz líder do governo


A saída de Nelson Jobim do Ministério da Defesa foi confirmada na noite desta quinta-feira após uma reunião entre ele e a presidente Dilma Rousseff. Jobim é o terceiro ministro a deixar o governo. O Chanceler Celso Amorim passa a ocupar a pasta.

A saída de Jobim é avaliada por aliados ao governo como natural, diante do posicionamento que ele adotou, de desferir comentários considerados, no mínimo, constrangedores para o Planalto durante uma entrevista concedida à revista Piaui. Já a oposição critica a saída do ministro. O senador Alvaro Dias disse hoje ao JB que Jobim foi punido por “dizer o que pensa”.

O líder do PT na Câmara, Paulo Teixeira (SP), disse ao JB que Jobim vinha dando sinais de que queria deixar o governo e, agora, “o copo encheu”. O petista diz ainda que um dos motivos que gerou a divergência entre Jobim e Dilma foi a questão dos documentos sigilosos:
“Vinha nessa direção de descontentamento. Está colocado, ele divergiu do encaminhamento dos documentos sigilosos. Foi ali que se deu o contexto da divergência”, disse Teixeira.
Para o líder do governo, a saída de Jobim não afeta a relação com o PMDB:
“Não. Isso não vai afetar o PMDB. A cota dele (Jobim) era mais pessoal da presidenta”.

Teixeira nega que a presidente Dilma Rousseff tenha perdido o controle sobre aliados. E afirma que mudanças são naturais em qualquer governo.

Oposição

Já a oposição considera contraditória a saída de Jobim. O líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias (PR), avalia que a entrevista concedida por Jobim à Piaui, ou mesmo a recente declaração de voto em José Serra para a Presidência, não justifica a demissão.

“Acho que a razão da saída é uma contradição para quem se diz democrata”, dispara Alvaro Dias. “A manifestação de opinião deve ser sempre respeitada. Quem diz o que pensa não pode ser punido. Ele se afasta do governo exteriorizando sua opinião”.

O senador se mostra preocupado com o fato de que a saída de Jobim possa mudar o foco da opinião pública, que vinha dando mais atenção a denúncias de irregularidades no governo.

“Isso não pode acontecer. Seria uma inversão de prioridades. A questão ética é fundamental. Não podemos ignorar o que está acontecendo. Os escândalos têm que ser investigados”, avalia Alvaro Dias.

De acordo com o tucano, o incidente com Jobim “passa a ideia de um governo inseguro e nervoso politicamente”.


Sai Jobim, entra Amorim

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Supermáquinas – veiculos de combate



Os vídeos não são muito recentes mas, quero chamar atenção para o prototipo americano de novo conceito de MBT no final do video – 3/4.













Conselho, nova embaixada e Malvinas estreitam laços com Argentina



Durante encontro oficial entre as presidentas Dilma Rousseff e Cristina Kirchner, Brasil e Argentina instalam conselho empresarial para buscar acordos que ajudem setor privado a ampliar os negócios e contornar problemas comerciais. Cristina também inaugura nova embaixada argentina, agora em prédio próprio, enquanto Brasil volta a defender reivindicação histórica do vizinho de controle sobre as Ilhas Malvinas. Para presidentas, iniciativas contribuem para aprofundar relações estreitadas pelos antecessores Luiz Inácio Lula da SIlva e Néstor Kirchner.

Brasil e Argentina instalaram nesta sexta-feira (29/07) um conselho empresarial que vai discutir como o setor privado dos dois lados da fronteira pode colaborar no desenvolvimento mútuo e evitar que surjam problemas comerciais entre os países. A Argentina também inaugurou uma nova sede de sua embaixada em Brasília, localizada agora em prédio do governo argentino, não mais em área alugada.

Já o Brasil solidarizou-se mais uma vez com o desejo histórico do vizinho de controlar as Ilhas Malvinas e comprometeu-se a impedir que navios com bandeira da ilha usem portos brasileiros.

Todoso estes fatos aconteceram durante visita oficial da presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, à presidenta Dilma Rousseff, e, para elas, ajudam a aprofundar mais um pouco a relação entre os dois países, estreitada pelos antecessores de ambas – o marido da primeira, Néstor Kirchner, morto em 2010, e o padrinho político da segunda, Luiz Inácio Lula da Silva.

O ex-presidente brasileiro esteve na abertura da nova embaixada, situada em área nobre de Brasília e cuja construção fora decidida e iniciada por Néstor. Segundo Dilma, a nova embaixada simboliza um “legado de cooperação, entendimento e ação conjunta” deixado pelos dois ex-presidentes que “nós [as duas presidentas] iremos aprofundar”.

Neste sentido, o conselho empresarial – que Dilma e Cristina haviam resolvido criar em janeiro, na visita da brasileira a Buenos Aires, antes mesmo dos conflitos comerciais de maio – terá o papel de “ampliar a integração das cadeias produtivas” dos dois países.

Para Dilma, os problemas comerciais recentes (cancelamento de importações de alguns produtos brasileiros pela Argentina) foram “de pouca monta” e não afetam as “oportunidades” de negócios identificadas pelos dois países “em várias áreas”.

Já Cristina disse que a criação do conselho é uma “estratégia inteligente de integração”. Sobre a embaixada nova, afirmou ser um “símbolo” de como a Argentina considera o Brasil um “sócio estratégico” e “histórico”.

Em outro gesto de aprofundamento das relações, as duas presidentas tocaram nas conversas em um assunto caro ao povo argentino: o controle das Ilhas Malvinas.

Em comunicado escrito por diplomatas dos dois países durante a visita, Dilma reitera o “respaldo” brasileiro “aos legítimos direitos” da Argentina “na disputa de soberania relativa às Ilhas Malvinas”.
O documento diz que os dois países consideram que a exploração de petróleo nas Malvinas pelo Reino Unido é um “ato ilegal”, “incompatível” com determinações da Organização das Nações Unidas (ONU) e que “não contribui em nada” para resolver o conflito.

No texto, o Brasil diz que tomará todas as medidas para impedir “o ingresso a seus portos dos navios que portem a bandeira ilegal das Ilhas Malvinas”, como determina uma declaração da União Sul-Americana de Nações (Unasul) de novembro do ano passado. De própria voz, em declaração à imprensa feita ao lado de Cristina, Dilma ofereceu “solidariedade” ao pleito argentino.

Em junho, em uma sessão do Comitê Especial de Descolonização da ONU, o Brasil já havia, mais uma vez, manifestado apoio à Argentina.

FAB recebe avião de patrulha modernizado



O Comando da Aeronáutica recebe na Espanha, ao longo desta semana, o primeiro avião de patrulha marítima P-3AM modernizado. O grupo de técnicos e pilotos da Força Aérea Brasileira (FAB) trabalha na Airbus Military, integrante do grupo EADS, contratada para revitalizar 9 aeronaves de um lote de 12. A empresa europeia fornece o novo sistema eletrônico, digital.

O valor do programa é estimado em US$ 500 milhões, cerca de R$ 1,3 bilhão pela cotação média do dólar em abril de 2005, quando o financiamento foi formalizado.

O pacote total envolve 12 aeronaves. Nove serão operacionais e as outras três, utilizadas como reservas de peças e componentes. Há uma boa razão para isso. Os P-3 foram fabricados pela americana Lockheed entre os anos de 1964 e 1965. Há uma certa dificuldade em obter material de reposição.

 




Os aviões vão ficar em Salvador, operados pelo 1.º/7.º Grupo de Aviação – Esquadrão Orungan. Os especialistas em aviação de patrulha da FAB poderão levar a observação oceânica até o limite da África, expandindo consideravelmente a capacidade de busca e resgate.



A Força considera a possibilidade de submeter a um programa de atualização tecnológica a frota de 20 bimotores P-95A/B, o Bandeirulha, versão de vigilância do mar montada sobre o velho Bandeirante, primeiro modelo produzido pela Embraer, em São José dos Campos.
 
A FAB comprou 22 unidades do tipo em dois lotes. Com 2,7 mil km de raio de ação e radares que, embora eficientes, não apresentam bom desempenho fora das missões de observação, o P-95A/B pode ser habilitado para cumprir tarefas específicas suplementares de inteligência e de coleta de informações.